Petrópolis – Parte II


Após o almoço no Bordeaux de Petrópolis, que falaremos em um próximo post, voltamos ao Centro Histórico e conseguimos uma vaga nas proximidades do Museu Imperial, atração que iríamos visitar naquela tarde. Mais R$2,50 de estacionamento...

O Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943, possuindo um grande acervo de peças relativas ao período imperial brasileiro. Ao longo das últimas sete décadas foi acumulando peças doadas por diversos cidadãos, totalizando um acervo de quase 300 mil itens.




O Museu está localizado na rua da Imperatriz 220, Centro Histórico em um prédio que serviu de residência de verão da família real brasileira, cuja construção se iniciou em 1845 com o seu término ocorrendo em 1862.

Ao entrar no Museu Imperial somos obrigados a calçar as famosas pantufas, cujo objetivo é proteger os seus preciosos assoalhos de mármore de Carrara, mármore belga e madeiras nobres. Ainda na entrada tivemos que deixar nossas bolsas e mochilas no guarda-volumes, assim como nossas máquinas fotográficas, pois não é permitido filmar ou fotografar no interior do Museu. Mesmo assim conseguimos belas fotos da sua parte exterior.






No prédio anexo denominado “Prédio das Viaturas” as fotos são permitidas. Ali estão guardadas uma locomotiva e alguns outros meios de transporte da época imperial. Uma berlinda usada pela comitiva real estava sendo restaurada no momento de nossa visita.







O Museu Imperial abre para visitação de terça a domingo das 11h às 18h. A Entrada custa R$ 8,00, sendo que estudantes, professores e maiores de 60 anos pagam R$4,00. A visitação é gratuita para os brasileiros maiores de 80 anos e menores de 7 anos. Existe, ainda, um pacote familiar que sai por R$ 20,00 englobando 2 adultos e 2 estudantes

Ao fim da visita resolvemos dar uma paradinha no Duetto’s Café, restaurante e lanchonete que se encontra próximo à saída do Museu. Tomamos uma água e um café e partimos para o carro.





Caminhando pela av. Koeller um belo chalé construído no número 365 nos chamou a atenção – a Villa Itararé que foi cenário de festas e reuniões que refletiam todo o glamour da cidade durante a República Velha.  Não resistimos e tiramos umas fotos do local.




Antes de regressarmos para Itaipava resolvemos ir até o Trono de Fátima, local construído em 1947 onde se encontra uma imagem da virgem de 3,50 metros esculpida na Itália e de onde se tem uma vista panorâmica da cidade de Petrópolis. Infelizmente com o processo de favelização que se encontra em crescente expansão na cidade a vista não é das mais belas.





Uma outra atração característica de Petrópolis é o Palácio Quitandinha, construído em 1944 para ser o maior hotel cassino da América do Sul. Com a proibição do jogo no Brasil em 1946 entrou em decadência, sendo reaberto em 1989. Hoje é mantido pelo SESC-RJ e está aberto para visitação de terça a sábado das 9h às 17h e aos domingos de 9h às 16h. O ingresso custa R$ 6,00, sendo que maiores de 60 anos e estudantes pagam apenas R$ 3,00.

Como estava chovendo demais resolvemos tirar umas fotos somente da fachada antes de retornarmos para Itaipava.



No próximo post comentaremos a nossa visita à Cervejaria Bohemia, um passeio imperdível para os amantes da boa cerveja.

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