Buenos Aires – Puerto Madero, San Telmo e La Boca


Começamos esse post comentando um pouco de um dos bairros mais nobres e com o metro quadrado mais caro de Buenos Aires – Puerto Madero.



O nome do bairro é uma homenagem ao engenheiro Eduardo Madero que, no final do século XIX foi contratado pelo governo argentino para viabilizar a construção de um porto de grande porte para a época.

Porém, com a chegada de navios maiores no decorrer dos anos, o porto foi ficando obsoleto, sendo totalmente desativado em 1926 com a construção do novo porto de Buenos Aires. Assim, o bairro passou a ter uma das áreas mais degradadas da cidade.

Nos anos 90 se iniciou um projeto de revitalização da área, que hoje pode ser considerado como um dos projetos de renovação urbana mais bem sucedidos do mundo.

O complexo de Puerto Madero é dividido em 4 “diques” onde se encontram excelentes restaurantes, bares e sorveterias. No local também estão localizados diversos prédios comerciais com até 50 andares e alguns hotéis.





Vale muito a pena conhecer o lugar, principalmente na hora do almoço ou do jantar. Após uma boa refeição em um dos ótimos restaurantes do complexo, uma boa caminhada é sempre bem-vinda e o visitante pode conhecer a “puente de la mujer” e a fragata Sarmiento que hoje é um navio museu.





Alguns restaurantes de Puerto Madero que recomendamos: Bahia Madero, Cabaña Las Lilas e Siga la Vaca. Para uns drinks, o Spell Cafe é a grande pedida e para se refrescar uma filial da sorveteria Freddo também pode ser encontrada por lá, assim como uma filial da sorveteria La Veneciana!




Saindo de Puerto Madero encontramos ao seu lado um dos bairros mais tradicionais da capital Argentina – San Telmo.


O ponto de partida para o visitante é a Plaza Dorrego, rodeada de restaurantes e cafés com mesas do lado de fora e que é o ponto inicial da famosa feira de San Telmo que acontece aos domingos na Calle Defensa e se estende até a Avenida Belgrano.

A feira recebe a cada domingo cerca de 10 mil visitantes que, em sua grande parte, são formados por turistas. Como os brasileiros representam hoje 80% do turismo na capital argentina, fica fácil adivinhar qual a língua mais ouvida por lá.


Nas imediações da praça e, consequentemente, da feira existem diversos antigos casarões que foram transformados em galerias comerciais. Visitamos a galeria “El Solar de French”, uma construção de 1762 que foi a residência de um famoso argentino chamado Domingo French. Na galeria podemos encontrar diversas lembranças como produtos de couro, quadros e vários outros com estampas argentinas.


No bairro de San Telmo também estão localizadas algumas belas e históricas igrejas, como a Ortodoxa Russa, a católica Iglesia de Nuestra Señora de Belem e a Dinamarquesa Presbiteriana. Passamos de táxi em frente a igreja católica e batemos algumas fotos da sua fachada.



Caminhando pela Calle Defensa encontramos em seu cruzamento com a Calle Chile a estátua da famosa personagem dos quadrinhos Mafalda.

A estátua está localizada nessa esquina, pois ali morava o seu criador Joaquín Lavado, mais conhecido como “Quino” na década de 60 e, segundo os fãs da menina, a própria Mafalda ali morava.



Já que estávamos na Calle Chile e chegava a hora do almoço, partimos para o Gran Parrilla Del Plata localizado na esquina com a Calle Peru. Foi a segunda vez que almoçamos no restaurante e sempre gostamos muito da comida.



Finalizando, falaremos de um dos bairros mais turísticos de Buenos Aires – La Boca, famoso pelo estádio do Boca Juniors (La Bombonera) e pelo Caminito.

O nome do bairro tem origem no fato de que ali é muito próximo ao rio da Prata, sendo a “boca” do rio.

O estádio do Boca foi construído em 1940 e tem esse nome em virtude de ser parecido com uma caixa de bombons. Está aberto para visitação diariamente, exceto em dias de jogos. Na região, encontram-se diversas lojas com artigos e lembranças do time.




Caminhando uns 400 metros chega-se ao Caminito, uma área bastante visitada em virtude do colorido único de suas casas feitas com chapas de zinco. Isso ocorria em decorrência da pobreza dos imigrantes genoveses que ali moravam que, sem dinheiro, construíam suas casas com as sobras dos materiais dos navios e utilizavam restos de tinta dos barcos para pintar a fachada de suas casas.

No local também estão localizados diversos bares e artistas de rua que expõem seus produtos ou realizam algum tipo de show com o intuito de receber um trocado dos turistas.















O mapa abaixo apresenta todas as atrações que visitamos e/ou recomendamos em Puerto Madero, San Telmo e La Boca:






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