Praia do Forte – Castelo Garcia D’Ávila

ATUALIZADO EM 26/11/2019

Uma das atrações que não tivemos a oportunidade de conhecer em nossa primeira visita à Praia do Forte foi o Castelo Garcia D’Ávilla (Casa da Torre) que fica localizado em uma área mais afastada da vila, onde se encontra um Parque Histórico e Cultural. Então dessa segunda vez não pensamos duas vezes e fomos conhecê-lo.



O complexo do Parque Histórico e Cultural compreende as ruínas do Castelo Garcia D'Ávila, um sítio arqueológico e um Centro de Visitação com 1.700m².





Garcia D’Ávila era filho de Thomé de Souza, primeiro governador geral do Brasil e chegou à Bahia em 1549, junto com o seu pai, sendo nomeado feitor e almoxarife da Cidade de Salvador e da Alfândega.
A principal construção do complexo é a Casa da Torre que foi construída entre 1551 e 1624 por Garcia D’Ávila e Francisco Dias D’Ávila. É a primeira grande edificação portuguesa no Brasil. Também é o único castelo feudal das Américas e sede do maior latifúndio do mundo (800 mil Km2), tendo como principal função proteger a Bahia das invasões francesas.
A Casa da Torre se destacou na história da colonização e defesa do Brasil durante mais de três séculos.
Em 1835, o castelo foi abandonado e ficou em ruínas. Em 1938 foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan  e encontra-se em processo de restauração.










Do alto do Castelo temos excelentes vistas da Praia do Forte e de sua vila, proporcionando belas fotos aos visitantes.




A primeira edificação a ser restaurada foi a Capela de Nossa Senhora da Conceição por ainda ser usada pela população, sendo suas paredes recuperadas para resgatar a estética original.



O Centro de Visitação possui uma maquete em escala reduzida da construção original do Castelo, bem como expõe diversos objetos históricos encontrados na localidade.



Além disso, existem diversos espaços onde estão instaladas salas para exposições históricas e arqueológicas, uma loja e um salão para áudio visual.
O complexo está aberto para visitação, sendo cobrada uma pequena taxa (em 2019 – R$15,00) cuja arrecadação é destinada à manutenção e proteção das ruínas.

Retornamos agora em 2019 e notamos que o complexo está mais degredado do que a 4 anos atrás. O restauro foi interrompido por falta de dinheiro. Uma pena. Mesmo assim o passeio continua imperdível!








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