Chile – Punta Arenas


Continuando nossa trip pela Patagônia, partimos de Puerto Natales rumo à cidade de Punta Arenas, também no Chile.





Deixamos nosso hotel em Puerto Natales de táxi, às 9h, com destino à rodoviária. Nosso ônibus da Bus Sur para Punta Arenas partiu às 10h. A viagem dura cerca de 3 horas, com uma parada intermediária no aeroporto de Punta Arenas. O ponto final foi na garagem da Bus Sur, bem próxima ao hotel onde nos hospedaríamos. Peculiarmente, Punta Arenas não tem rodoviária. O destino é sempre a garagem da companhia de ônibus.



O hotel Best Western Finis Terrae fica praticamente ao lado da garagem da Bus Sur, ou seja, levamos uns 2 minutos para chegar até lá.

O hotel conta com um funcionário brasileiro na recepção, o que foi bem útil para nós, pois ele nos dava sempre boas dicas sobre locomoção pela cidade e sobre onde encontraríamos determinado produto.

O quarto é bom, mas precisamos pedir para liberar o cofre e o frigobar.


O café da manhã é simples, mas tudo estava muito saboroso. Ele é servido no restaurante do hotel – “Panorámico Restaurant”. Jantamos uma noite no hotel e a comida estava ótima.

O hotel conta com um bar – “Navaterrae Restobar” que funciona ao lado da recepção e vive lotado na happy hour.


Nosso primeiro destino foi a Avenida Costanera, onde caminhamos um pouco pelo calçadão e paramos para tirar fotos do letreiro de Punta Arenas e do monumento aos navegantes, tendo ao fundo o famoso Estreito de Magalhães, importante canal de 600 km de extensão que une os Oceanos Pacifico e Atlântico, descoberto há 500 anos (1520) pelo navegador português - a serviço da coroa espanhola - Fernando de Magalhães, que tinha o sonho de descobrir um caminho marítimo até a Índia e por fim, provar que a Terra era redonda.





Caminhando mais um pouco chegamos ao porto da cidade, onde se encontra o Relógio do Estreito, que tem 4 metros de altura e possui um sinalizador automático de datas lunares, um calendário mensal com os signos do zodíaco, um barômetro, um termômetro e um cata-vento para indicar a direção do vento. Naquele dia o famoso navio biblioteca Logos Hope estava no local.


Quase em frente ao relógio se encontra o Mercado Municipal de Punta Arenas. Existe uma sinalização bem legal nas calçadas indicando sua localização.


O local tem 3 andares. No primeiro piso se encontram peixarias, mercearias e lojas de flores, além de um espaço destinado às artesãs locais. As artesãs têm seus boxes próprios e vendem todo tipo de artigos de lã: gorro, chapéu, luva, cachecol, boinas, bolsas e imãs de geladeira.


No segundo piso estão alguns restaurantes, serviço de informações turísticas e outras lojas que vendem produtos artesanais locais.


No terceiro piso existe um boa praça de alimentação com uma vista panorâmica do Estreito de Magalhães. Escolha qualquer um dos restaurantes e aprecie a boa comida e a excelente vista.

Comemos 2 dias no Mercado. No primeiro dia fomos no Puelpún. Pedimos empanadas de centolla com queijo, uma entrada com centolla, alface, maionese e azeitona e o lomo a lo pobre, que é um prato comum na região: carne, dois ovos, cebola sobre uma cama de batata frita. Tudo muito gostoso. Carne muito macia.

No segundo dia a nossa escolha foi o Donde Juan. Pedimos empanadas de centolla e queijo. Para o almoço, ceviche com merluza, e salmão e congro grelhado com batata frita e arroz. Para beber a excelente cerveja Austral Torres del Paine.




Outra boa atividade é ir caminhando pela Avenida Carlos Bories na direção norte.

Passamos primeiro pelo Santuário Maria Auxiliadora, a principal igreja de Punta Arenas.


Logo depois chegamos no Cemitério Municipal Sara Braun. O cemitério é ponto turístico na cidade por conta da arquitetura de seus mausoléus e toda sua área muito bem cuidada. Seu pórtico principal foi doado por Sara Braun, uma russa que chegou em Punta Arenas em 1874 e ali se estabeleceu. Casou-se com um rico empresário português, também radicado no Chile, deixando sua marca no desenvolvimento daquela região.


Mais à frente chegamos ao monumento El Ovejero. O monumento, todo em bronze, fica no canteiro central da avenida Manuel Bulnes e é dedicado aos criadores de ovelhas da região da Patagônia.


No final da mesma Avenida está localizada a Zona Franca de Punta Arenas. Porém, para chegar lá, resolvemos pegar um dos meios de transporte característicos da cidade – os “coletivos”, que são carros, todos pretos, onde as pessoas dividem a corrida. Só que tem preço fixo e bem convidativo (500 pesos chilenos) O motorista compra uma determinada linha, que é definida por números. Em cima do carro vem uma placa com a linha e um resumo das ruas por onde ele passa.

Você pode pegar em pontos onde tem uma placa verde escrito “parada” e em qualquer outro ponto que seja fácil de parar. Para descer a mesma coisa, desde que dentro do trajeto e que não seja em lugares muito complicados de parar, pois o motorista pode receber uma multa caso pare em um lugar inapropriado. No carro entram até quatro pessoas e você pode se sentar ao lado do motorista. O pagamento é feito no momento do embarque. Eles dão troco sem problema, mas o ideal é ter o dinheiro trocado.


Do Centro de Punta Arenas até a Zona Franca leva-se cerca de 15 minutos. Fomos em um grande shopping onde se vendia de tudo, em uma grande loja de departamentos (Sánchez & Sánchez) e um grande supermercado (Central das Carnes).

Não vimos muitas vantagens de comprar na Zona Franca, mas também não estávamos interessados em nenhum produto em especial. O atendimento em algumas lojas também não é lá essas coisas.


Outro ponto legal na cidade é o Cerro de la Cruz, onde temos um mirante que nos proporciona belas vistas da cidade e do Estreito de Magalhães.




Para comer, além do restaurante do hotel e daqueles localizados no Mercado Municipal, experimentamos outros na cidade.

O primeiro foi o La Marmita. Lugar bem bacana e com um bom atendimento. Pedimos salmão patagônico com legumes e merluza com abacaxi. Lembrando que o local não aceita cartões. Só dinheiro.



Também fomos até a filial do Mesita Grande em Punta Arenas, mas ao contrário da original em Puerto Natales, essa além da mesa grande, tem várias mesas tradicionais, perdendo a essência do nome. Comemos uma ótima lasanha e uma pizza. Para beber a cerveja de sempre - Austral Torres del Paine.


Outro local que serve uma boa pizza é o Dino’s Pizza. Pedimos uma pizza grande de queijo, presunto e cebola, porém ela veio estranhamente já dividida, em dois pratos. Para beber um chope lager da Austral.


Um lugar para um bom lanche no meio da tarde é o Kios Coffee. O local é bacana e com um atendimento atencioso. Pedimos um chocolate quente e um café, acompanhados de uma torta de nozes.


No próximo post falaremos do nosso destino seguinte na Patagônia – a região dos Lagos Andinos, tendo a cidade de Puerto Varas como nossa base na parte chilena. Até lá!




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